sexta-feira, 24 de abril de 2009

Lendas e prendas urbanas

Silenciosa, vem a madrugada,
Poucos são os passos
Pelos cantos, amassos
Amaciam essas calçadas.
Andam, vagam
E num beco qualquer
Um homem, uma mulher
Em busca de braços e abraços
Fundem-se, criam laços.
Imapcientes, tragam
Andarilhos pelas ruas
Toda gente, nua, crua
Protegidos, quiçá, despidos
Pela rainha do manto negro, a Lua.
Métrica horrorosa. Foda-se.

Nenhum comentário:

Postar um comentário