terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sem título

Sobre o escrito abaixo, nada a declarar. :)

Já não há razão em querer
O sol nasceu, fazendo-a esquecer
Diz: “Que pena, você me perdeu”
Aquela que te fazia sorrir te esqueceu.
Não lamente, meu querido
Não faça desse adeus algo sofrido
Alegre-se, pois ela ganhou a liberdade
E junto, um pouco mais de felicidade.
Não crê quando diz: “Eu queria”
Pois bem sabe que no final, mais sofreria
Pare, já não adianta mais tentar enganar
Em frente ela seguirá, sem para trás olhar.
Jogue fora suas lembranças
Siga em frente sem esperanças
De que um dia a tola amante
Volte a trilhar seu caminho errante.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Uma peripécia qualquer


Tão belo sorriso havia murchado, e a face, antes corada, havia desbotado. O verde de seus olhos tornava-se cinza, tão cinza quanto aquele céu, aquele céu de nuvens negras que por hora, fazia-a sorrir. O tempo, este parou de passar. Por um instante só se tinha presente, um constante presente, e o passado, que ainda se fazia presente. O futuro? Esse nunca existiu. Não havia nada no futuro que a interessasse, não era difícil prever. Aquilo seria eterno, e não havia como fugir. Enquanto vivesse, a memória seria sua eternidade, eterno, tudo o que estaria nela. Havia e haveria muitas coisas que o tempo simplesmente não poderia apagar. Ela estava tão vazia que sua alma já não tinha no que se sustentar, por isso vagava sem rumo. Emanava-se o tempo e, sob o relento, aquela carcaça seguia sem alento. Parava num bar, numa esquina, fugindo daquela sina. Ouvia as notas, mas não ouvia a música. De repente, dois de má sorte mais três: o que viria dessa vez? Fatalmente, encontra motivos para unir corpo e alma novamente. Incerta, insegura, receosa, une as duas partes em busca da totalidade, ao passo que adicionava àquela composição, singularidade. A eternidade ainda estava presente, sempre estaria, mas agora, ela podia ouvir a música inteira, e também via como se ouvisse. Aquela sina, não mais o seria. Ela sabia como e por quê. Curiosamente, ela se fazia notas e música.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano novo, tudo velho.

Ano Novo! A pergunta que me faço é: que velhas idiotices farei? Estou mesmo curiosa para responder essa pergunta...Nada novo. Tudo chato. Não pude dar minha primeira ida clássica, de todos os anos, à praia. O tempo tá feio, a água tá um nojo, eu tô menstruada! Wow! Que aninho maravilhoso que começa... Virei o ano com um puta porre de vinho, minha cabeça dói até agora. Sem muitas novidades, aquelas coisas de sempre: comida, comida, comida...Não que isso não seja bom, claro!, comida é sempre bom, mas não é novidade.
Algumas coisas me vieram à mente hoje de manhã. Creio que tenha sido o vinho, eu sempre fico muito sensível quando misturo bebida e TPM. Mas já passou.
Agora penso no meu futuro. Aquela perda de tempo básica, de todos os anos...Planejando coisas que nunca se realizam. Minha especialidade ;D Sonhar, sonhar...Cair. Boom! Nem uma sonoplastia legal eu poderia fazer ao cair; eu nem sou tão gordinha. O som seria algo parecido com 'kreck', tipo barulhinho de ossos quebrando, sabe? [imagino que este seja o barulho, eu nunca quebrei um osso].
Bem, este ano, ano de vestibular! Já me conformei que não vou passar esse ano, tá tudo bem. Incrível, tá tudo bem mesmo. Sinto os bons ares de 2009 chegando [balança as mãozinhas]. Bem, nada mais a dizer, é isso. Daqui a pouquinho vou comer mais, até ficar gorda. Aha! Isso pode ser uma novidade, quem sabe esse ano eu não engordo um pouquinho? :D

Cito até uma musiquinha do Alceu, que acho que é bem a minha cara, agora:

"Recomeçando das cinzas
Eu faço versos tão claros
Projeto 7 desejos
Na fumaça do cigarro."