quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ei, Lary, feliz aniversário! \o/

Bem, um dia normal, como qualquer outro. As pessoas sempre esquecem meu aniversário. :(
Minha mãe esqueceu meu aniversário, e a primeira pessoa que me deu parabéns, bem, eu não queria receber os parabéns dela. Que saco! As pessoas têm mania de estragar meu aniversário.
O Binho até que fez um esforço pra ser o primeiro a me dar os parabéns e não deixar que estragassem meu aniversário, mas ele dormiu. Ganhei de presente uma prova de matemática, uma prova de história e uma prova de bacteriologia. Uhúúl, que emocionante. Mas teve uma coisa que mexeu muito comigo hoje.
Fui buscar a Manú na Candelária, estava indo direto do colégio, estava super atrasada, como sempre. Mas dessa vez a culpa não foi minha, foi do trânsito. Cheguei lá e comecei a procurar por ela; eu estava andando rápido quando um homem me puxou pelo braço, e começou a falar da minha vida. Sabe, aquele homem me fez chorar. Falou sobre coisas das quais ninguém sabia. Pode parecer bobagem, mas ele me deu um esporro, com razão, sem me conhecer. Ele me fez enxergar que preciso mudar muitas coisas em mim, que preciso tomar jeito, que preciso parar de mentir, parar de piranhar, parar de beber igual a uma porca, entre outras coisinhas. E ele me falou uma coisa que eu acredito muito, sabe? Eu acredito que cada um tenha uma espécie de missão aqui no mundo, e ele me disse que muita gente precisava de mim, que eu ia ajudar muita gente, que essa era a minha missão e por isso eu precisava ir por caminhos certos. E eu sempre acreditei que essa era mesmo a minha missão. No final de tudo, ele me desejou feliz aniversário. Como esse homem sabe que faço aniversário hoje?? :O Fiquei chocada.
Confesso que este fato me fez refletir bastante sobre o que eu ando fazendo, sobre como ando agindo e até mesmo sobre escolhas futuras. Quem sabe agora eu não mude algumas coisinhas que sempre soube que precisavam de mudança? Talvez eu comece a praticar algumas coisas desde já. Mas sobre parar de piranhar e de beber feito uma porca, penso em mudar isso depois depois de amanhã, porque agora, eu estou indo pra Lapa. \o/

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Lendas e prendas urbanas

Silenciosa, vem a madrugada,
Poucos são os passos
Pelos cantos, amassos
Amaciam essas calçadas.
Andam, vagam
E num beco qualquer
Um homem, uma mulher
Em busca de braços e abraços
Fundem-se, criam laços.
Imapcientes, tragam
Andarilhos pelas ruas
Toda gente, nua, crua
Protegidos, quiçá, despidos
Pela rainha do manto negro, a Lua.
Métrica horrorosa. Foda-se.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Uma vida não questionada não merece ser vivida, não é mesmo?

Pensar é uma merda mesmo, né? Não acho sentido pra vida. Não sei se vale a pena mesmo viver, já que a recompensa final daquele que vive é a mesma daquele que abdica da vida. Quero acreditar que o sentido da vida, a razão pela qual vivemos, a dita "recompensa" não se encontra no final do caminho, mas durante o trajeto. E se não for assim, fudeu!Torço pra que tudo o que eu acredito - aquilo, sabe, que eu acredito e não obedeço - seja mentira.[cruza os dedos]
Cansada do jogo da vida
De jogar, de apostar na sorte
Dela, só nos resta a ferida
E o prêmio final, a morte.

Neste jogo não há vencedores
O final não é chegada, é partida
Lembranças de dores, amores
São meros refúgios sem saída.

Oh! Meu Deus, está próximo o final
É chegada a hora sem vitória
Fecho os olhos, recuso o banal
Faço importante somente a minha memória.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sem sentido ou pudor.


Creio que pessoas não entenderiam. Não ligo, não é pra entender mesmo. Nem ficou bom, mas é o que tenho pra dizer. :T

Minha pequena trági-comédia
Sem freios, sem pudores, sem rédia
Minha menina, minha pequena
Ela age e a mim, condena.
De luz fosca e opaca
De mente insana e fraca
Assim ela é direcionada
Por mim, e mais nada.
Eu faço, ela me segue
Não fuma, mas bebe
Ela vive uma infinidade
Enquanto busco a liberdade.
Pelo sossego ela luta
Enquanto eu?
Puta Fico a imaginar
O que será de mim se ela se casar
Ela é inocente
Eu, indecente
Ela sonhava em ser freira
Enquanto eu, trepadeira
Ao invés de fazer sexo,
Pensa em coisas sem nexo
Enquanto eu pratico anatomia
A certinha estuda filosofia.
Ela me chama de cadela
Mas através de mim, realiza os sonhos dela
Com olhos febris
Ela me chama de infeliz.