domingo, 6 de setembro de 2009

Sem título, títulos não são comigo.

Eu tenho que lembrar de postar no blog, senão eu vou ficar cheia de papel no meu armário de novo. Tenho 20 textos de agosto pra postar e 3 já desse mês. Enfim, tenho que lembrar de postar. Eu sinceramente estou em dúvida de qual dos 23 textos vou postar. Enquanto escrevo, vou pensando...
Bem, ontem descobri que alguns lugares do nosso corpo não foram feitos para furar. Hoje, apesar de dolorida, estou bem, estou feliz, ganhei um livro do meu pai (tadinho, mal sabe ele que coloquei um piercing, não sabe e não vai saber). Adoro ganhar livros. *-* Mas a minha felicidade vai além de ter ganho um livro, simplesmente: pela primeira vez meu pai não me deu um livro didático ou um romance. O melhor de tudo é que o livro é de uma área que ele tem um certo preconceito, uma área que gera atritos entre a gente, uma área que ele acha viadagem, coisa inútil.
Eu fiquei surpresa e muito feliz porque entendi isso como um pedido de desculpas pelo preconceito dele, da meneira dele, óbvio, sem falar nada. Acho que no final, acabei com o preconceito dele, ou ele se deu por vencido, de saco cheio de mim. O que importa é que, vencendo pelo cansaço ou não, com muita paciência e um jeitinho, eu sempre consigo o que eu quero! :D
Por falar em paciência, tive uma idéia. Acho que vou postar uma crônica que fiz há algum tmepinho já, se eu achar. (15 minutos depois...) Ah, aqui está ela. A sorte é que guardo todos os meus trabalhos durante 3 anos, senão já tinha jogado a coitada fora. (:
E postar o que eu tenho aqui pra postar, nada. :p
Eu já disse, sem título.
Pode ser de "monge" ou de "jó", mas a questão é: hoje em dia, quase ninguém tem. É uma virtude, pode ser encontrada em alguns recipientes de matéria orgânica pensante e está a princípio, disponível para o consumo de todos. Um bem tão valioso quanto a água potável e está se tornando tão escasso quanto. Quando algum recipiente tem excesso, as pessoas abusam, abusam, abusam dele, o consomem até não poder mais. Uma hora ele acaba. Poucas vezes pode ser renovável, pouquíssimas, depende muito do seu recipiente.
A vivência revela que atualmente, os frascos destinados ao armazenamento desta substância só são capazes de fornecer de nenhuma a três doses, variando com o tamanho da dose. Há recipientes que já são produzidos sem nenhuma quantidade dessa virtude, e tentar consumir uma dose, por menor que seja, pode gerar efeitos colaterais desagradáveis. Nestes casos, tentar a sorte pra ver se sai uma gotinha pode ser perigoso.
Não é recomendado que se abuse do mesmo frasco mais de duas vezes, e nos casos de pessoas muito devagar, que demoram a se arrumar e que vivem atrasadas, é totalmente contra-indicado que se tente abusar pela segunda vez do conteúdo do frasco; para essas pessoas, a dose é única, variando com o nível da substância no frasco. Essa droga deve ser administrada com cautela, respeitando os limites de cada recipiente.
Não há como saber precisamente se os frascos estão cheios, há como saber o quão vazios eles estão. Frascos que não tem "tempo a perder", estressados, e os que vivem na companhia de um relógio não são recomendados para quem precisa de doses altas ,pois provavelmente estão com os níveis da preciosa substância baixíssimos. Bem, e como "tempo é dinheiro", aproveite enquanto os recipientes não começam a cobrar pelo seu conteúdo.
Escrito em 16/04/2007.

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