sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Poema mudo.

Sabe, eu tô cansada, eu ando meio desanimada. Antibióticos acabam comigo [eu só faço merda]. Vou te falar que a cor nova do meu cabelo não está me fazendo muito bem, eu ando meio aleatória, com uns surtos [diferentes dos normais], com crises de risos bizarras seguidas de uma vontade absurda de chorar. É, eu tô estranha. hahaha Bem, faz parte só das quedas absurdas de estrogênio e progesterona [quero acreditar que seja só isso, que isso em breve vai passar].
Eu gosto muito da poesia que vou postar hoje, tenho um carinho especial por ela. Pra mim, ela é especial. Foi escrita dia 29/08/2009.

O vazio ecoou a minha voz
Que chegou aos montes mais distantes,
A penhascos, a uma enorme foz
Não há ninguém pra ouvir.

Tranquei-me, eu na minha certeza
E certeza é boa de se ter.
Não há tormento, não há tristeza,
Também não há quem me tire daqui.

Pensei os pensamentos mais banais,
Sem pudores, não há quem me censure.
Cheguei às conclusões mais geniais
Mas não há ninguém pra ouvir.

Fiz as mais belas prosas e poesias
Explorei o inexplorado e inexplorável,
Quero sair, espalhar as minhas alegrias
Mas não há quem me tire daqui.

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