terça-feira, 4 de agosto de 2009

Novembro.


Caramba, às vezes não dormir pode ser produtivo. Agora, por exemplo, consegui realizar um dos meus maiores sonhos: o de fazer um soneto, e o que é melhor: sobre o mês que mais amo, novembro. Demorou, mas acho que valeu a pena. Não sei se ficou bom, mas aí está.

Soneto de Novembro

Exala o final do odor das rosas.
Novembro, dias incomparáveis.
Tão belo, setembro não chega a tal.
Novembro, tuas manhãs afáveis...

Novembro encanta, hipnotiza.
As pétalas de tuas flores são
Belos poemas e poesias,
Suaves notas de uma canção.

Nos jardins, casais entorpecidos,
Enlouquecidos, convencidos
De que a doce primavera acabou.

Arrancam flores, cores, amores
Das formosas pétalas, sabores.
Se bem me lembro, belo novembro.

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