terça-feira, 6 de junho de 2006

Seco, profundo, fatal.


E bem normal. Algo para descrever minha sina, essa minha rotina [que não suporto].

Vida injusta, vida incerta,
Vida confusa, vida sofrida.
Mal vou ao teu encontro,
Já penso na despedida?

Essa hora está sempre próxima
Aproxima-se, sorrateira, ao anoitecer
Agora, te tenho aqui comigo.
Mas onde estarás ao alvorecer?

Você vai, me transpassa
Um afiado punhal.
“Adeus, meu bem...”
Seco, profundo e fatal.

Quando esquecerei da dor eminente?
Talvez quando outro bem encontrar
Quando eu me der conta
De que essa dor sempre virá.

E só de pensar, me vêm as lágrimas.
Essa rotina, ao meu ver, não é normal.
“Adeus, meu bem...”
Seco, profundo, fatal.

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